quinta-feira, 31 de outubro de 2024
FILMES QUE SÃO PROVAVELMENTE MAIS QUENTES QUE PORNÔ
‘O Império dos Sentidos’ (1976): Canto à Luxúria
Do que se trata: Tóquio, 1936. Sada Abe (Eiko Matsuda), uma ex prostituta que agora trabalha em um hotel, e o dono do estabelecimento, Kichizo (Tatsuya Fuji), se fecham em um quarto para se entregarem a uma espécie de maratona sexual, onde tudo vale com o objetivo de maximizar os orgasmos.
Por que é mais quente que vários pornôs? Primeiro, porque os atores fazem sexo de verdade. E, segundo, porque é quase um catálogo de perversões sexuais, que vão do sadomasoquismo à castração. A desculpa? Como diz o protagonista masculino, “meu prazer está em dar prazer a você a obedecer a todos os seus desejos”.
O diretor do filme, Nagisa Oshima, teve de registrá-lo na França, já que as leis do Japão não teriam permitido que fosse feito em solo japonês. Embora tenha estreado em Cannes, onde deixou mudos os espectadores mais calejados, foi vetado no Festival de Nova York e proibido por muitos anos em países como Canadá, Irlanda e Japão.